terça-feira, 29 de dezembro de 2009

A Luzeiro lança Viagem com o Pavão Misterioso, de Marcos Linhares.

O ano da Luzeiro fecha-se com o lançamento de Viagem com o Pavão Misterioso, de Marcos Linhares. Ilustrado por Cícero Soares o livro tem como inspiração o clássico Romance do Pavão Misterioso, de José Camelo. Marcos Linhares, desde que ouviu sua mãe declamar as primeiras quadrinhas, apaixounou-se pela poesia. Depois encantou-se com a literatura de cordel. Apesar de ter outros títulos publicados, diz sentir-se estreando agora com esse cordel. O ilustrador Cícero Soares cria, há mais de 20 anos, personagens para crianças, com cores e palavras. Pernambucano, desde cedo apaixonou-se pelo cordel e pela arte vinda do povo.

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Para adquirir este e outros grandes títulos, entre em contato com a Editora Luzeiro. Fone: (11) 5585 1800 (11) 5585 1800 E-mail: vendas@editoraluzeiro.com.br

sábado, 26 de dezembro de 2009

Fogo nas ruas. Onde esta a fiscalização pública?

No centro de Sampa, na rua 24 de maio, quase na entrada da galeria do Rock, essa senhora, já idosa, armazena montanhas de papelão para reciclagem. Nunca foi incomodada pela fiscalização pública. Todas as propagandas em prédios, outdoors, estabelecimentos comerciais, foram proibidos em nome da poluição visual, mas, como entender certas coisas que acontecem, bem no centro da cidade, colocando em risco até as vidas das pessoas?
Numa semana eu fotografei a primeira foto, com o lixo acumulado nas portas de uma loja.
Na semana seguinte, eu fotografei essa outra foto, no exato momento em que a prefeitura lavava as portas de aço da loja, as quais estavam queimadas, em consequência de um incêncio. Poderia ter sido de grandes proporções, mas felizmente, o estrago deve ter sido, somente das portas e faxadas do estabelecimento. Vejam que na foto anterior as portas eram azuis e agora estão pretas queimadas. Apareceram os garis para a limpeza, mas a fiscalização.... Com jatos de água, tentavam limpar as portas. E a velhinha continua acumulando e armazenando os papelões, não mais junto as portas, mas, bem no meio da rua.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Conheça a história de vó Braulice Runco

Braulice Runco foi criada sem mãe, e desde cedo aprendeu a ser caridosa, a ter um coração maior do que a própria podia imaginar. Hoje, além de todo o trabalho que faz, ela cuida da mãe, que tem 101 anos, e do marido, que após um derrame, precisou ter cuidados especiais somente dela, durante todo o dia. "Podem ter mil pessoas com ele no quarto, mas se eu não estiver, ele diz que está sozinho. Não posso largá-lo nunca, é o meu amor", diz ela.
O mais curioso foi como os dois se conheceram. Dentro de um ônibus, ela encontrou o homem que hoje é seu marido. "A gente se conheceu no ônibus e ele falou que queria casar comigo. Na hora eu pensei que ele iria ser a pessoa que eu ia cuidar durante a vida inteira". O companheiro de Braulice é primo do famoso médico do time do Flamengo e da seleção brasileira de futebol, José Luís Runco.
Ônibus, que por sinal, tem uma ligação muito forte à Dona Braulice. Foi assim que ela conheceu o 'Pantanal', também ao fazer um gesto que poucos fariam nesse mundo quase escuro. "Tinha uma criança dentro do ônibus fazendo carinho na avó. Eu achei lindo, conversei com elas, e a garotinha me pediu um brinquedo. Eu perguntei onde as duas moravam, e responderam que era num lugar chamado Pantanal, no Rio das Pedras. Certo dia, então, resolvi ir até esse lugar procurá-las para dar o brinquedo de presente. Cheguei e fiquei chocada ao ver tudo. Eu tinha que fazer alguma coisa", comenta ela, com uma voz muito calma, e levando com bastante humor as falhas de sua memória, tão cheia de histórias para contar.
'Como começou, Dona Braulice?', lhe perguntei. "Desde criança gostava de ajudar os outros. Meu primeiro salário dei a um tuberculoso. Ele precisava de ajuda, e eu tinha aquele salário. Foi todo para ele", é a resposta dela, causando admiração às pessoas que estão ao lado escutando a entrevista.
Além de cestas básicas, Braulice já doou 50 casas. Exatamente. Com seu dinheiro, construiu 50 moradias e as deu a quem não tinha um teto, um lugar para dormir. Ela também já fez serviços sociais no Sergipe e no interior da Bahia. "Tenho outros projetos, mas o que participo diretamente, hoje, é este". Para ela, tudo se constrói com amor e a ajuda de Deus. "O amor não se pede. Você dá amor e o recebe de volta. Deus nos dá essa luz, que nós não podemos deixar parar de brilhar!". Depois da entrevista, é hora de distribuir os alimentos.
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Extraido do site: http://www.sidneyrezende.com/noticia/37490 - com o propósito de propagar essa manifestação de amor e solidariedade da Braulice. O mundo esta precisando de muitas Braulices.

sábado, 19 de dezembro de 2009

Luiz Wilson - cantor, composistor, cordelista ...

Sua carreira profissional teve início em 1986 com a gravação de um compacto duplo, seguido de mais dois discos em vinil (Parente Acomodado de 1988 e Sinal Vermelho de 1990), sendo o último um LP que teve arranjos de Oswaldinho do Acordeon.
Concretizando o sonho que trouxe de sua terra natal, Sertânia, Pernambuco, de gravar sua música, Luiz Wilson insistiu no seu objetivo e em 1994 se apresenta em diversos espaços culturais com O show de Nossa Gente, sob a produção de Passos Camargos.
Em 1996 define-se divulgador e intérprete do forró ao pé-da-letra e lança o CD Em defesa do Nordeste, com arranjos de D'Carlo e César do Acordeon. Já em 1999, é lançado pela gravadora Chororó de São Paulo o CD Direitos Iguais, no qual contou com a participação da cantora Anastácia na faixa Em defesa do forró, de autoria própria.
Atualmente dedica-se à divulgação do CD As melhores de Luiz Wilson, seu sexto trabalho que foi re-lançado pela gravadora e distribuidora Escalamares de Caruaru, Pernambuco. O CD foi regravado e remasterizado em São Paulo, sob a produção do maestro Rogério Gauchiolli.
Além de cantor e compositor, Luiz Wilson é gerente de vendas e poeta. Costuma apresentar nos seus shows paródias e rimas inclusive com público presente e também já trabalhou como locutor em programas de rádio. Nos shows, além de repertório próprio, interpreta sucessos antigos e atuais e nomes consagrados da nossa música.

Contato:
E-mail:
luiz.wilson@uol.com.br / silcs@uol.com.br
Telefones: (11) 279-7301 / 9329-2513

domingo, 13 de dezembro de 2009

Lançamento de livro em Cordel - Josué

Lançamento
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Lançado pela Editora Luzeiro,
O meu primeiro livreto de Cordel :
"O Coronel Avarento ou
O homem que a terra recusou".
Tema: Tragédia no cenário do sertão nordestino.
Estrófes: 152 (septilhas( em versos de sete sílabas.

Obs: Adaptação de um dos meus contos em prosa, ja lançado pela Editora Caravansarai do Rio de Janeiro, no livro:
"Apagando as Pegadas" Contos e Crônicas.

Após lançar um romance de 186 páginas e um livro de contos, cedi aos apelos da infância e escrevi o meu primeiro cordel.
Minha avó, foi quem me contou as histórias de cordeis, quando eu ainda tinha 6 anos de idade. Descobri, bem ali, uma asa para voar e me deliciar em outros cenários, longe daquela vida de bóia-fria, nas terras do oeste de São Paulo, no Pontal do Paranapanema. Aquelas histórias contadas pela minha avó, podem ter me salvo do tédio daquela vida, que eu nunca havia escolhido.
Onde adquirir o livreto de Cordel:
Na Editora:
Editora Luzeiro : Rua Dr. Nogueira Martins, 538 - Saude - Cep: 04143-020 São Paulo-SP
Fone: (11)5585-1800 / 5589-4342 - http://www.editoraluzeiro.com.br/ - e-mail.: vendas@editoraluzeiro.com.br
ou
no Sebo Paulistano a Rua Cel. Xavier de Toledo, 200 - Centro - São Paulo - CEP 01048-000 - Fone: (11)3214-5132 com Dona Rose ou Jaime

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Minhas origens em versos de cordel
Eu, por mim, mesmo...
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O meu nome é Josué.
Sou filho de nordestino,
Escrever é o meu prazer.
Foi assim desde menino.
Minha avó sempre dizia:
Se tu amas a poesia,
Trovador é o seu destino.

O meu pai era baiano,
E se chamava José,
Apesar da vida dura,
Ele sempre teve fé.
Foi então que de repente,
Numa tarde de sol quente,
Se largou na estrada a pé.

Da Bahia prá São Paulo,
Lá pras bandas do oeste.
Terras boas pra lavoura,
Igualzinho as do nordeste!
Só que a chuva, lá não tarda,
E a colheita é sempre farta,
Nessa região agreste.

Mas, pra enfrentar a vida:
Um é fraco, dois é forte –
Já dizia o meu pai,
Que depois voltou ao norte,
Para sua terra querida,
E o amor da sua vida,
Encontrou com muita sorte.

Minha mãe de cor branquinha,
O meu pai era mulato,
Meu avo desconfiado,
Rude e sem muito trato,
Era contra o casamento,
Não lhe deu consentimento,
Mas não impediu o fato.

Tinha lá um pau-de-arara,
Como único transporte,
Para aqueles retirantes,
Que fugiam lá do norte;
E após todo o casório,
Com o clima de velório,
Partiram atrás da sorte.

Foi então que vim ao mundo
Numa casa de sapé,
No meio de uma lavoura,
Da fazenda Nazaré.
O meu pai me registrou,
Com nome que encontrou,
No livro de Josué.

Mas agora vou falar,
Dessa luta literária,
E também como fugi
Do inferno da barbária,
Onde a praga do espinho
Se transforma em diabinho,
Estorvando a vida agrária.

Tornei-me, então, um poeta;
Um poeta Cordelista,
Cordelista de bancada!
Nada a ver com repentista.
Não sou improvisador,
E também não sou cantor,
Nesse assunto, sou realista.

Dessa forma minha gente,
Sem ter muita competência,
Sou poeta por acaso.
Recebi a influência
Dos livretos de cordéis,
Essas folhas de papéis,
Que têm toda uma ciência.

O livreto no barbante
É cordel literatura,
A poesia popular,
Feito na métrica pura,
Cada verso é rimado,
Ritmado e musicado,
Pra cantar nossa cultura.

Não vivo a vida que sonho,
Mas canto a vida que vivo,
A minha alma é duas metades,
Com elas vivo e revivo,
Uma vida é a que sinto,
Sendo, a outra, a que consinto,
Dessa forma eu sobrevivo.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

CARAVANA DO CORDEL REALIZARÁ UMA GRANDE FESTA EM SEU ÚLTIMO ENCONTRO DO ANO

No próximo sábado, dia 05/12
A CARAVANA DO CORDEL
realizará seu último encontro do ano na:
Rua Augusta, 1239, no Centro Cineclubista de São Paulo.
Será certamente um encontro memorável, pois diversos poetas, músicos, cantores, declamadores, artistas de um modo geral já confirmaram presença. Queremos contar com a sua participação. Precisamos comemorar o sucesso da CARAVANA, que só foi possível graças a você que participou, incentivou, divulgou e em alguns casos ainda levou gente para nos prestigiar. A poetisa Benedita Delazari lançará mais um cordel, então você não poderá perder.
Te aguardamos lá a partir das 19:00h.

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